Há pouco mais de 5 anos vivi intensamente um AMOR QUE TRANSFORMA, e ainda
vivo. Ser mãe é transformador, com você também foi assim?
Engravidei do Valentim aos 30, gestação planejada e desejada. Idealizei mil coisas, comia comida saudável, fazia yoga, me preparei para o parto. Pari, intensidade e êxtase. Bebê saudável, mamou na primeira hora e com pega perfeita. E eis que chegou o puerpério.
O puerpério é um momento de reflexão na marra. É uma sacudida forte, tira tudo do lugar, e a gente demora um pouco para se reencontrar. Não apenas pelas noites mal dormidas, a loucura da felicidade em ter um filho nos braços se misturando ao mau humor da privação de sono. Lembro que imaginava o mundo inteiro dormindo enquanto eu acordava de hora em hora. Raiva. Desespero. Amor. Mama. Coloca pra arrotar. Sol nasce.
Aí chegam os palpites. Isso tudo não é nada perto do caos interno que vivemos. Somos obrigadas a nos reconstruir no puerpério. E foi aí que chegaram também outras mulheres. Amigas. Mães. Rede. Nos reconstruímos e nos fortalecemos juntas. Estamos vivendo uma revolução feminina, é fato. Mulherada buscando ser protagonista em sua vida, não acatando tudo que nos é imposto. Essa revolução passa também, claro, pela maternidade. Até porque a maternidade escancara o machismo, mesmo aquele bem disfarçado. E a maternidade faz brotar força.
Aqui a maternidade chegou escancarando tudo o que estava fora do lugar, e da potência do encontro com outras mulheres-mães (ô sorte!) veio a força pra traçar novos caminhos. Daí nasceu a Dona Chica. Valentim e Dona Chica já estão com 5 anos, e o aprendizado e transformações continuam diários.
Nesse mês das mães quis compartilhar como foram essas mudanças com diferentes mulheres e por isso busquei os relatos de mulheres-mães amigas e clientes Dona Chica. A gente conheceu a história da Larissa, da Lorena, da Luciana e da Juliana.
Conte você também como foi descobrir-se mãe!
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