Representatividade importa! Principalmente para nossas crianças, que estão em um processo de construção de identidade.
No Dia da Consciência Negra trouxemos aqui uma listinha de livros infantis incríveis com histórias com personagens negras protagonistas, que falam da cultura e ancestralidade africana.
É no contato com o outro que a criança pode aprender a ler melhor a si mesma e também o mundo. Se ver no outro, se ver nos livros, nos filmes e nas histórias é fundamental para que a criança desenvolva autoconfiança, amor próprio, entenda e afirme sua identidade e aprenda também que o mundo é diverso.
Então, leia para sua criança!
“A cor de Coraline” de Alexandre Rampazo. Coraline ouviu de Pedrinho a pergunta que achou difícil: me empresta o lápis cor de pele?
“Omo-Oba: histórias de princesas” de Josias Marinho e Kiusam de Oliveira. Recontar de mitos africanos, muito divulgados nas comunidades de tradição ketu, pouco conhecidos pelo público em geral e que reforçam os diferentes modos de ser femininos.
“Aqualtune e as histórias da África” de Ana Cristina Massa. Maria, “Orelha” e Aqualtune só queriam curtir as férias juntos. Mas não imaginavam que uma simples viagem para uma fazenda longe da cidade grande se transformaria na maior aventura da vida deles.
“O casamento misterioso de Mwidja” de Alexandre Dunduro e Luís Cardoso. Quarto volume da edição brasileira de “Contos de Moçambique”, conta a intrigante história de Mwidja e seu irmão, que passam por uma perigosa aventura e contam com a ajuda de seu amigo flamingo para encontrarem o caminho de volta para casa.
“A Menina que não era maluquinha e outras histórias” de Mariana Massarani e Ruth Rocha. A menina que não era maluquinha precisou mudar de cidade e de colégio. Na escola nova, ela apronta mais maluquices, e deixa a Dona Brites, professora dela, maluquinha! A Juliana, desde pequenininha, só aprontava.
“Histórias da Cazumbinha” de Marie Ange Bordas e Meire Cazumbá. Era uma vez uma menina chamada Cazumbinha. Ela nasceu no interior da Bahia, às margens do rio São Francisco, em um lugar muito especial: uma comunidade quilombola. Foi nessa comunidade que a menina cresceu e onde aprendeu sobre a vida e se interessou pelo mundo.
“Galo Barnabé vai ao balé” de Jonas Ribeiro. Ana Carolina não conseguia parar de dançar e, por isso, decidiu para o balé entrar. Um dia, de tanto rodar, acabou caindo e ganhando um tremendo dum galo, mas não um galo qualquer. Era o galo Barnabé.
“A velha sentada” de Lázaro Ramos. Edith é uma menina que vive alheia ao mundo. Ao seu redor alguma coisa sempre está acontecendo, mas ela só tem olhos para a tela do computador. Edith não brinca, não se relaciona e é completamente… sem graça. Segundo uma vizinha, parece até que ela tem uma velha sentada dentro de sua cabeça.
“Afra e os três lobos-guarás” de Maria Cristina Agostinho e Ronaldo Simões Coelho. Baseado no clássico “Cachinhos dourados e os três ursos”, mas como a magia dos clássicos não tem fronteiras, nos sonhos de meninas e meninos brasileiros os personagens agora têm suas feições e habitam seu cotidiano. Foi assim com Afra, que durante um passeio com os pais no Parque do Caraça, foi dar uma volta sozinha e entrou em uma casa desconhecida.
“Aya de Yopougon” Marguerite Abouet. Há muitas coisas estranhas acontecendo em Yop City, bairro de Abdijan, na Costa do Marfim. O livro foge de esteriótipos e fala da juventude urbana na África de 1970.
“Aya de Yopougon 2” de Marguerite Abouet. As peripécias das amigas Aya, Adjoua e Bintou continuam, como continua a bem-humorada e colorida crônica da vida cotidiana na Costa do Marfim. Em Yop City, nem os problemas, nem a falta de perspectiva, nem a desigualdade impedem os jovens de se divertir e sonhar com um mundo melhor.
“Bucala : a pequena princesa do quilombo do Cabula” de Davi Nunes. História de uma linda princesa quilombola que tem o cabelo crespo em formato de coroa de rainha. Ela possui poderes e protege o quilombo.
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