Uma coisa que pode assustar as mães de primeira viagem é o coto umbilical. Ele é um pedaço de pele que sobra no umbigo do bebê depois que o cordão umbilical é cortado. Não sei com vocês, mas eu me sentia muito agoniada ao ver o cordão e tive um tanto de medo de machucar meu bebê durante a limpeza. Logo após o nascimento dele, uma enfermeira me falou que o coto umbilical era como a unha e o cabelo,e eu não precisava ter medo de mexer para limpar, pois não doía. Isso me tranquilizou muito! Dito isso, existem alguns cuidados que precisamos ter com o coto umbilical:
O coto umbilical deve ser limpo todos os dias depois do banho ou das trocas de fralda. Para essa limpeza você deve utilizar apenas o álcool 70% e um cotonete, nada além disso. Com as mãos limpas, molhe o cotonete no álcool e passe por todo o coto, puxando para os lados pra limpar os cantinhos. Depois, é só esperar secar e vestir o bebê. Simples, né? Geralmente o coto umbilical cai entre a primeira e segunda semana de vida do bebê, e muitas pessoas o guardam de lembrança.
O que não é recomendado?
Antigamente existiam algumas tradições no cuidado com o coto que hoje em dia não são mais recomendadas, como enfaixar a barriguinha do bebê até a caída do coto, ou colocar uma moeda em cima dele.
O uso da faixa não é recomentado pois a região do umbigo deve ficar o mais arejada possível para facilitar a cicatrização. Os mais velhos costumavam usar a moeda no umbigo por uma crença de que ela faria com que o bebê não tivesse hérnia no local. Mas esse costume não tem nenhuma comprovação científica, além de ser um risco por conta da moeda ter muitas bactérias.
O que fazer com o coto umbilical depois que ele cair?
A maioria das pessoas gosta de guardar o coto umbilical depois que ele cai. Eu lembro que minha mãe guardava o meu e o do meu irmão dentro de uma caixinha da máquina de costura, e sempre falava deles com muito carinho. Pra muita gente o coto é um símbolo de passagem e uma lembrança importante pra mãe.
Ao longo da história, várias culturas desenvolveram tradições em relação ao coto umbilical, uma delas é a de enterrá-lo. Em algumas culturas, por exemplo, o coto umbilical é enterrado em um lugar especial e sagrado, como um símbolo da conexão da criança com a terra e seus ancestrais. Outra tradição comum é a de preservar o coto umbilical em uma pequena caixa ou amuleto. Em algumas culturas latino-americanas, é comum fazer um amuleto com o coto umbilical da criança para protegê-la de doenças e energias negativas. Ele pode ser mantido em uma caixa como um símbolo de vínculo entre mãe e filho, e pode ser passado de geração em geração como um tesouro de família. Embora essas tradições possam parecer estranhas para algumas pessoas, elas têm grande significado e valor cultural.
Além das tradições culturais, o coto umbilical também é uma fonte valiosa de informações para a ciência. O sangue que circula pelo coto umbilical contém células-tronco que podem ser coletadas e armazenadas para uso em tratamentos médicos. As células-tronco do cordão umbilical são capazes de se transformar em uma variedade de tipos celulares, o que as torna muito valiosas para a medicina regenerativa. Pesquisas indicam que o uso de células-tronco do cordão umbilical tem potencial para tratar várias doenças, incluindo câncer, doenças cardíacas e distúrbios neurológicos.
E você, o que fez com o coto umbilical do seu bebê? Conta pra gente aqui nos comentários!
0 comentários