Amor que transforma: relato da Lorena, mãe do Dante

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O que a maternidade te ensina? Na semana passada conhecemos a história de “Amor que transforma” da Larissa e hoje você acompanha a da Lorena, mãe do Dante.

“Quando peguei o resultado positivo, eu ainda não era mãe, mas já não era a mesma. Algo tinha começado a mudar. Pari. Parir foi lindo, rápido, natural, forte e selvagem. Mas, parir não é ser mãe.

Maternidade é sentir o mal estar físico do outro, é comemorar cocô. É fazer de novo, e de novo, e de novo, até escutar aquela gargalhada mil vezes.

Maternidade é feminismo. Quando ficou muito pesado, tive outras mães, outras mulheres, outros braços pra segurar meu filho quando os meus estavam cansados demais. É amparo.

Maternidade me fez grata. Sou grata ao meu marido por estar ao meu lado e gestar comigo. Sou grata aos meus antepassados, à minha intuição, sou grata à minha rede de apoio.
A maternidade tirou aquele nó na garganta que eu sentia toda vez que eu era oprimida. Aquele nó que me fazia voltar com as palavras entaladas na garganta. Pelo meu filho eu berro, eu luto, eu protejo.

Maternidade me ensinou respeito ao meu corpo, ao do meu filho, ao que é sagrado em nós.
Quando Dante nasceu eu entendi muita coisa, eu vi que o significado da vida está nela mesma.

Mas a maternidade não é imediata. A cada palavra aprendida, a cada passinho, sorriso, abraço, choros e birras, vou conhecendo o amor da minha vida. Eu vou conhecendo o eu-mãe, que nasceu junto com ele.

E de repente… o antes não faz sentido. Não me lembro de amar tão forte, de cuidar tão bem, de viver tão junto.

Hoje somos outros.

O que está achando da nossa série de relatos de mulheres mães reais e incríveis? Queremos saber a sua história.

Autor: Bruna Carvalho

Autor: Bruna Carvalho

Mãe do Valentim e da Dona Chica 🙂

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