(escuto Rossini enquanto escrevo, não sei nada dele, mas recomendo).
Ser humano é um ser complexo. É político, simbólico, uns poucos são perversos, outros pouquíssimos são mártires. E a grande maioria é cidadão comum. Com sonhos ou não. Com decisões bem resolvidas ou não. Com preconceitos e manias.
A gente sempre busca algo que não sabe explicar direito o que é. Quando consegue explicar e se move para conquistar, aprende, erra, planeja, recomeça e alcança com sucesso o esperado (que pode não ter sido exatamente como tinha imaginado).
Aí inventa de buscar outra coisa, fica meio difícil e desiste. Parte para outra, e outra, e outra.
Fragmentado, cansado, ansioso e depressivo. Alimentando mais ódio que amor próprio, continua sobrevivendo na força da raiva, mas só sobreviver é muito pouco.
Viver é mais arriscado. Emocionante até! Não tipo montanha russa, tá mais pra escalar o monte Everest mesmo. (aliás, queria).
Participo de um grupo no telegram e estavam discutindo gurus há um tempo, no marketing (e em tantas outras profissões) existem vários.
A maioria citada dá preguiça só de ler o nome, acredito que filtrar o que se quer absorver de tudo que consome vai de cada um. Exercício individual mesmo.
E é bom ter cuidado para não transformar guru em ídolo ou falso mito. Porque a crença cega. Mata. Leva mais a ignorância do que a clareza.
(com a política brasileira percebemos mais nitidamente os extremos possíveis do nosso atual cenário pseudodemocrático).
Seguir “a Pessoa da área tal” não é sobre admirar o “dedo”, mão ou corpo bonito de quem palestra e cria conteúdo.
É tentar enxergar para onde ela aponta e tentar ir lá com as próprias pernas. Experimentar na vida e decidir (por sua conta e risco) se é bom, verdadeiro, útil e digno de atenção.
Aí você ganha capacidade de fazer com que aquelas ideias sejam suas, porque você as vivenciou, assim dá para compartilhar experiência.
Ter o propósito de inspirar pessoas parece lindo de falar, mas como é que se vive isso?
Um adendo importante de se aclarar: Mito para poder me impactar e despertar curiosidade só os das antigas civilizações.
(tipo Egito, Iorubá, Nagô, Índia, Grécia, Roma, Vicking, Maia, Asteca, Inca, Tupi-Guarani, Atlântida).
Cada aspecto mitológico dessas culturas guarda uma verdade simbólica e peculiar de como nossos antepassados liam na Natureza e identificavam fenômenos que respondiam sobre nossas origens, angústias e destinos.
Atualmente estamos carentes da vivencia desse conhecimento mais simbólico isento de fanatismo.
Desenvolvemo-nos tanto tecnologicamente, porém esse avanço todo me faz questionar o quanto realmente se evoluiu, humanamente.
Será que nossa moral acompanha esse crescimento ou nos perdemos cada vez mais no emaranhado dessa rede sem fio que é a internet? As inovações são verdadeiramente acessíveis? Se sim, para quem? (deixarei em aberto)
Além destes gurus e ídolos da internet gosto de conhecer as grandes personalidades e gênios da arte, filosofia, ciência, religião e política que mudaram o curso da história da humanidade com seus feitos e ideias.
Em paralelo sempre admirei e nutri um sentimento de amizade e respeito com os Professores que tive e tenho.
Essas pessoas têm um karma muito especial e uma capacidade de educar fora do normal.
Educar é eduzir, ou seja, provocar as pessoas a pensarem por elas mesmas, a realizarem seus sonhos ou trabalhos por elas mesmas, a se conhecerem para assim estarem aptas a viverem quem realmente são.
(Já vamos para a última música do lado B do disco e para o fim dessa prosa, ou seria início?).
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Artigo de opinião. Caso você discorde de algo ou queira acrescentar outro ponto de vista, vou gostar de saber.
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Foto destaque: Pexels
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