Caos


O caos faz parte da vida. E como a vida é cíclica, da maneira como ele vem, vai embora.
E volta! Por isso é interessante aprender a vivenciá-lo sem tanto desgosto.

Pretensão?
Talvez. Mas a arte do distanciamento pode nos ensinar algumas coisas:


1- Tudo passa. Qualquer um de nós pode perceber que temos momentos mais
agradáveis e menos agradáveis, mais prazerosos e menos prazerosos, mais
doloridos e menos doloridos e até mesmo episódios traumáticos. Pois bem, a
boa notícia é que seguindo seu curso natural a vida continua, com seus altos e
baixos e podemos exercitar o distanciamento apenas observando.


2- Não estamos no controle. Existe uma sensação de que estamos no controle,
seja das nossas vidas, das nossas emoções ou das situações externas. A questão
é que quanto mais ‘estamos no controle’ mais tensão e ansiedade geramos em
nós e mais chance temos de nos frustrar quando algo não sai como o esperado.
E já que não estamos no controle, o exercício de apenas observar pode ser um
ótimo auxílio.

3- Não somos o nosso drama. Todas as situações por nós vividas são resultado de
uma série de fatores. O contexto social, cultural e histórico, estrutura familiar e
nossa personalidade são alguns pontos determinantes. Ao vivenciar uma
experiência, é importante distinguir o que estamos vivendo do que somos.
Podemos então nos distanciarmos um pouco das emoções (não negá-las ou
reprimí-las) exercitando, mais uma vez, o observador.

Uma dica simples de exercitarmos o distanciamento é imaginar que somos o
expectador (de nós mesmos), observando ‘de fora’ nossa própria atuação,
buscando não nos identificarmos com o ‘personagem’.

Autor: Ana Luiza Laurentino

Autor: Ana Luiza Laurentino

Ana Luiza é mãe do Ezequiel, pinta, canta, dança e apóia a luta pelos direitos dos animais.

Postagens Relacionadas

0 comentários

Enviar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.